Seja Bem-Vindo

A CADA DIA UM NOVO CAPÍTULO!

Esta é uma obra fechada, escrita no ano de 2004, aos meus 17 anos, e vai até o capítulo 95. Eles serão disponibilizados aos poucos.
Aos leitores que já estavam no capítulo 51, peço paciência. Em breve o romance estará totalmente disponível.

Capítulo 11 - Sedução - Parte 2


Chegando nos fundos da casa de Silvana, ela já os esperava em pé na porta da cozinha.
- Pode ir tirando a mãozinha daí. Primeira lição: nunca esconda a sua maior virtude. E por sinal, você tem uma grande virtude, não é, Rosa?
- Olhando bem... Ah, me deixe fora dessa!
- Pode ir para aquele quarto, Manuel. Vá ficando bem à vontade. - indicou o quarto do seu pai, para onde o garoto foi logo em seguida - Você tem certeza que não quer nada com ele?
- Claro que não!
- Confessa que você nunca sentiu atração pelo Manuel?
- Pra falar a verdade... Não sei. Sinto algo muito grande e forte por ele, mas acho que é só amor de irmã mesmo.
- Se você prefere assim, não posso fazer nada. Agora me deixe ir logo. Daqui o Manuel sairá escolado!
“Será que eu fiz a coisa certa? Será que o Manuel não vai se arrepender e depois me culpar? Meu Deus, o que foi que eu deixei o Manuel fazer?” Pensava Rosa andando pelo corredor num vai-e-vem sem parar. De vez em quando, ela olhava por uma brecha da porta para acompanhar o que acontecia com o seu irmão.
Silvana escolheu o quarto do pai como sempre, pois lá há uma cama de casal com colchão macio, do qual uma boa parte dos homens de Catu já puderam desfrutar.
Manuel estava envergonhado em pé ao lado da cama. Silvana aproximou-se dele arrancando-lhe a camisa e o apertando contra os teus seios. Estava tendo início o jogo de sedução.
Ela o deitou sobre a cama deixando-o somente vestido numa cueca branca e também começou a se despir ficando somente com sua saia colorida e com os seios de fora. Aquela cena era a mais pura orgia, parecia um quadro pintado por... Por... Sei lá por quem.
Tudo estava se encaixando na vida do Manuel. Há um pouco mais ele daria o seu primeiro beijo e teria a sua primeira noite, mais precisamente a sua primeira tarde de amor.
Rosa acompanhava tudo pela brecha, demonstrando um certo nervosismo, ou arrependimento, pelo que via. E foi por essa mesma brecha que ela pôde ver quando Silvana colocou as mãos de Manuel contra os teus seios, os quais ele apalpava com muito vigor. O beijo tão esperado iria se concretizar. Silvana já estava com seus lábios bem próximos ao de Manuel. Mas...
- Manuel, é hora da gente ir embora! - exclamou Rosa invadindo o quarto.
- Não dá para esperar só mais um pouco?
- Eu só estava começando com um pequeno aperitivo. - disse Silvana levantando-se.
- Eu já disse que a gente vai embora e não adianta crescer o bico pra mim, viu seu menino! Cara feia pra mim é fome!
- Tudo bem, Rosa, tudo bem.- o garoto ergueu-se da cama.
- Esqueceu que eu estou aqui? Componha-se, menino!
Manuel esquecera que antes estava em meio a uma seção de amor e que isso lhe causou certas mudanças, digamos, como eu posso dizer sem cair na vulgaridade... Manuel passara por uma excitação que lhe causou o aumento da pressão sanguínea, uma maior transpiração e também uma certa alteração em uma determinada região do seu corpo. Acho que não fui muito claro nessa passagem, mas você como um leitor entendido deve saber o que eu estou tentando dizer. Bem, ele virou-se e vestiu-se imediatamente.
- Então fica para a próxima, Manuel.
- Ande logo, seu moleque sem vergonha! - puxou Manuel impedindo-o de beija-la.
*
Silvana voltou para a janela a procura de outro par de calças para lhe acalmar o espírito. Rosa e Manuel seguiram rumo ao beco num infinito silêncio até que ele quebrou o gelo.
- Você é uma estraga prazer.
- Eu só estava fazendo o seu bem.
- Bem? Eu continuo virgem. Não vejo nada de bom nisso!
- Eu só queria que você não se deitasse com qualquer uma.
- Você está com ciúme de mim? - o garoto cutucou o juízo da moça.
- Ciúme... Só se for de você mesmo.
- Mas ta parecendo que é ciúme.
- Ah, Manuel, eu já te disse que o que eu fiz foi pro teu bem. Não há razão pra ciúmes, ou há?
Continuaram o resto do caminho num silêncio absoluto e com a dúvida solta no ar. Eles tentavam entender a confusão de sentimentos, os quais eles preferiam não acreditar sentir um pelo outro.


Um comentário:

  1. Rosa baixo-astral tirando onda de santa, mas pode? Que onda! Rsrsrs. Espero o capítulo 12. Abraços Romisson!

    www.laerte-lopes.blogspot.com

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