- Rosa!
- Eu sabia que você viria me buscar!
- Não, Rosa. Certamente não iremos fugir. Acho que esse casamento será melhor para você. Ninguém merece passar os restos dos tempos ao meu lado.
- Então o que veio fazer aqui?
- Vim te buscar para nos despedir. Quero que venha comigo até a estação.
- Mas o casamento já há de começar. - disse a jovem.
- Não há casamento sem noiva e eu não vou tomar todo teu tempo.
- Não há casamento sem noiva e eu não vou tomar todo teu tempo.
Fitou-lhe por um tempo até que a jovem acabou partindo para a estação no carro do sagaz Arnaldo.
Era o dia do casamento. Todos já estavam na igreja, exceto os noivos. Rosa se deixou conduzir pelos encantos de Arnaldo e o noivo foi à sua procura. Antes de prosseguirmos nesse casamento que na... É melhor não adiantar o que há por vir, vejamos então o que veio antes do casório.
Quando Rosa completou dezoito anos, o seu então pai Joaquim lhe arranjou um casamento com o filho do Conde Peixoto.
Era um rapaz franzino, branco como o leite, com a pele surtida de espinhas e com óculos que lhe acrescentavam um ar de retardado cansado, embora tivesse apenas dezenove anos. Apesar de todos os defeitos, Valério era muito rico e para Joaquim o dinheiro paga qualquer sacrifício.
Cerimônia marcada, festa encomendada, Joaquim parecia feliz como uma sanguessuga prestes a abocanhar a vítima, no caso o pobre, que ironia, o rico Valério. Mas ninguém perguntara a noiva se essa era a sua vontade, se ao menos ela sentia um fio de amor pelo franzino rapaz.
Na verdade o coração de Rosa batia fortemente por outro, mais precisamente pelo sedutor Arnaldo. Ele tinha dezoito anos e era filho do vereador Lourival, mas todos sabiam que não passava de um assíduo freqüentador dos prostíbulos das redondezas.
Ninguém manda no coração nem mesmo a Rosa. E foi justamente pelo Arnaldo que ela se apaixonou.
Todas as noites, eles se encontravam na velha estação e permaneciam ali a namorar. Quando Arnaldo soube que a virgem estava de casamento marcado o seu coração encheu-se de revolta; não porque queria casar-se com ela, mas porque não seria ele quem tiraria a pureza daquela flor.
Há meses o Arnaldo vinha investindo na jovem, deixava de frequentar a casa das quengas todos os domingos para ir a missa encontrar-se com Rosa. “E outro que vai ficar com a melhor parte?”, pensava ele.
Foi então que ele apareceu na janela da amante no dia do seu casamento.
E aí rapaz, grande lançamento, ficarei esperando pelo próximo capítulo, ok? Manda aí! Abraços!
ResponderExcluirValeu, brother! Que bom que gostou... Um novo capítulo ainda hoje.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirVim retribuir a visitinha que fez ao meu blog.
Fico muito feliz que tenha gostado!
E, assim que eu tiver um tempinho, lerei os capítulos da sua história.
Att,
Carla.
Parabens pelo primeiro capitulo, quando puder eu leio mais...
ResponderExcluirTopa Parceiria?
aguardo Resposta
http://www.infuturumm.blogspot.com/
Valeu jonYs!
ResponderExcluirToda parceria é sempre bem-vinda!
Olá, Romisson.
ResponderExcluirAdorei o primeiro capítulo e estou ansiosa pelo segundo.
Vi seu recadinho no twitter e, como hoje eu estava com um tempinho, resolvi ler e adorei a dinâmica da história, que já me chamou a atenção.
Att,
Carla.
Leitura rápida e interessante! No final cada capítulo, os ganchos dão mais vontade de ler a história de Rosa! Parabéns!
ResponderExcluirObrigado, Carla. Que bom que a história conseguiu
ResponderExcluirprender a sua atenção.
Danilo, valeu pela visita e pela leitura.
Volte sempre! hehe