Seja Bem-Vindo

A CADA DIA UM NOVO CAPÍTULO!

Esta é uma obra fechada, escrita no ano de 2004, aos meus 17 anos, e vai até o capítulo 95. Eles serão disponibilizados aos poucos.
Aos leitores que já estavam no capítulo 51, peço paciência. Em breve o romance estará totalmente disponível.

Capítulo 18 - A Vingança Tira a Roupa - Parte 1


Arnaldo ainda tentou resgatar as suas roupas, mas a correnteza as levara para bem longe. O rapazola saiu do rio enfurecido.

- Desgraçada! Agora como eu faço para voltar à minha casa? - ele encarou a bicicleta - Acho que vai ser o jeito.
Descontente e já conformado com a triste ideia de ter que voltar para casa nu, Arnaldo decidiu ir como veio: pedalando na sua potente bicicleta, mas dessa vez sem roupas nem mesmo cueca. No princípio, o assento da bicicleta causara um certo desconforto no rapaz, mas não havia outra saída. Era relaxar e curtir a paisagem da zona rural de Catu.
No meio do caminho, surgiu um pau-de-arara, em sentido contrário, e para o azar do Arnaldo cheio de bóias-frias.
- Ô, pelado! Venha divertir a gente aqui!
- Agora eu tô com pressa, pois primeiro eu tenho que divertir sua mãe! - revidou Arnaldo seguindo o seu rumo.
Mais algumas pedaladas e o Arnaldo é alcançado pelo Fusca do Joaquim. Cobre daqui, disfarça dali, ele até desviou o caminho, mas não conseguiu passar despercebido.
- Aquele ali não é o filho do prefeito Lourival? - perguntou Joaquim a sua esposa.
- Oxente, mas o que ele faz nu pela estrada? - dona Lurdes perguntava sem querer acreditar no que acabara de ver.
- Esse Arnaldo não é coisa que preste.
- Pode até não ser, Zizi, mas ele é filho do prefeito Lourival e quem sabe meu futuro genro.
Dona Lurdes avista uma casa na beira da estrada.
- Dê uma paradinha aí na casa da comadre. Ela tem que saber como está o afilhado dela.
*
Arnaldo continuava a pedalar. O incômodo em estar nu em cima de uma bicicleta passava a ser superado pela vergonha.
O inusitado aventureiro pelado finalmente teve uma boa ideia:
- Até eu chegar lá em Catu com essa bicicleta vou pagar o maior vexame. Acho melhor eu pedir ajuda lá em Sítio Novo e eu já sei onde.
Estava decidido: Arnaldo ia pedir ajuda para a Silvana. Ele largou a sua bicicleta e foi até ela, a qual já estava debruçada na janela.
- O que foi que lhe sucedeu, Arnaldo?
- Vingança da Rosa.
- E vingança agora tira a roupa, é?
- Deixe de conversa, Silvana, me dê uma ajuda!
- Em troca de quê eu te ajudaria?
- Depois eu te pago por essa ajuda, agora me deixe entrar!
- Tá bom, Arnaldo, entre logo.


2 comentários:

  1. Hehehhe, goi grande a vingança de Rosa, pagou raco o Arnaldo, bem pouco, hahaha! Vou continar lendo outro! Abraços!

    www.laerte-lopes.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Valeu, amigo!

    A história agora tomando novos rumos... Daqui pra frente a vida de Rosa será de intensas novidades.

    Abraços!

    ResponderExcluir

Contato

E-mail: romissonsilva@yahoo.com.br

Twitter: @romisson

Facebook: http://facebook.com/romissonSsilva